terça-feira, 14 de junho de 2011

Todos somos diferentes, através de cada transformação




Brasil, país da diversidade

Ilustração: http://nilvarisoleto.blogspot.com/2011/02/educacao-na-diversidade.html

O Brasil é um país muito rico em diversos aspectos.
Num lugar onde existem tantas diferenças, não é possível que haja tanta discriminação e preconceito.
São diferenças étnicas, religiosas, regionais, culturais e de opções de conduta.
Devemos aceitar as pessoas como elas são. Todos nós temos defeitos, e além disso, diferença não é defeito. 
Devemos lançar um novo olhar sobre as diferenças que rejeitamos. Elas podem acrescentar muita sabedoria às nossas vidas, para que possamos ensinar às nossas crianças  a tolerância e o amor ao próximo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ECA, ONGs e escola

O ECA é um conjunto de normas jurídicas criadas para defender os direitos da criança e do adolescente, entre eles o direito à educação.
Muitas vezes o Estado não tem se responsabilizado como deveria pela área educativa. Ouvimos falar de políticos corruptos, desvio de verbas, salários injustos dos professores, falta de materiais didáticos, entre outras coisas.
Com o surgimento da democracia, surgem também as Organizações Não Governamentais (ONGs) que procuram preencher lacunas nas necessidades sociais. São diversas as ONGs ligadas à escola, cada uma com seus objetivos. 
O MST (Movimento dos Sem terra), por exemplo, tem como uma de suas batalhas a qualidade educacional nas zonas rurais e o respeito à identidade regional desses alunos do campo.  
Muito tem sido feito por essas organizações em prol da educação nos diversos cantos do país e até nas capitais. Muitas vezes acabam substituindo o Estado em suas obrigações.
Elas assumem o papel de fiscalizar os governos e também fazem parceria  com eles por uma boa qualidade de ensino.

Foto: Revista Escola

Desigualdade Social



"A educação é o caminho
para a mudança social, mas
muitas pessoas não têm nem
a oportunidade do acesso
à educação."



 http://www.capixabao.com/v3/artigos/1766/pobreza-tem-queda-de-50-segundo-dados-do-ipea/
 

Realidade Desigual
"O rico e o mendigo" (Marta França- 1994)

São Paulo, centro
Pessoas ricas
Chutam outras ao relento
A realidade do ser
Preenche todo este momento
Engomados batalham para crescer
Subir e do alto ver
Do "lixo" humano se entreter
O "lixo" humano que ficou jogado ao chão
Deturpada criação
Ao "lixo" não dá a mão
Querem gritar: - plebeu!
Antes ele do que eu
E o "lixo" passeia sem rumo
Sem forças para vencer
Pois se deixou sucumbir
Por essas lutas do viver
A falta de igualdade
O fez desaparecer
O que ele é, na verdade?
Um mendigo na cidade
Os ricos o chamam de "lixo"
E achando que estão "por cima"
Tratam-no como bicho
O que fazer p`rá mudar?
O jeito é esperar
Pois um dia, com certeza
Na riqueza ou na pobreza
A morte há de chegar
Não tem como escapar
Sujos e limpos no mesmo nó
Ninguém mais estará só
Sim, porque nesse dia
Todos seremos pó

domingo, 12 de junho de 2011

Linguagens Urbanas





A linguagem possui muitas formas, entre elas a culta, a popular e a regional.
Além disso essa mesma linguagem pode ser expressada não apenas pela fala. .
Os jovens têm a necessidade de assumir uma identidade.
Então surgem as "tribos" e as diversas formas de expressão através do grafitti, da pixação, da música, gestos, vestuário e até mesmo da fala por meio das gírias. 
A pixação é considerada um crime e pode levar à prisão. Pessoas se reúnem para disputar com outras quem pixa mais alto, arriscando até a própria vida em prédios altos.
Muitas justificam em tais atitudes a sensação de muita "adrenalina" e uma "válvula de escape" para os problemas.
O grafitti é uma pixação artística. Na maioria das vezes são desenhos muito bem feitos. Quando o desenho é solicitado pelo dono do imóvel não se constitui como crime.
O rap é uma modalidade musical  que chegou ao Brasil no final do século XX. A princípio muito difundida entre os jovens da periferia de São Paulo, hoje possui adeptos em várias partes do país. 
Nas letras eles retratam artísticamente a realidade em que vivem.
Esse tipo de cultura não é aceito por não ser uma produção das classes sociais que dominam o Brasil, mas assim como existem as pinturas de arte que imortalizaram épocas antigas, com certeza daqui a muitos anos 
as manifestações artísticas populares também falarão da nossa época.
Outra forma de os jovens se expressarem hoje em dia é com relação ao vestuário e cabelos. Eles precisam pertencer a alguma "tribo". Existem várias: "emos", "skinheads", "punks", "rappers", etc.

Gestão, planejamento e participação

Foto: Revista Escola



O objetivo principal da escola é a aprendizagem, e para isso é muito importante investir muito num ótimo relacionamento entre as pessoas envolvidas neste processo. Nesse caso, é imprescindível a valorização da ética e bons costumes. O melhor modo de ensinar é sendo exemplo.
A gestão escolar é totalmente diferente daquela exercida nas empresas que visam lucros materiais. O autoritarismo é algo ultrapassado. Na escola o ser humano é personagem principal.
À liderança cabe favorecer um ambiente democrático e acolhedor que possibilite a todos os funcionários desenvolverem suas funções de maneira agradável e produtiva.
No ambiente escolar todos precisam uns dos outros porque estão ligados diretamente ao aluno: diretores, professores, faxineiros, merendeiras, etc. O professor não pode se fechar em sala de aula.
É preciso que os professores estudem e façam novos cursos, sempre repensando a sua prática de acordo com as experiências adquiridas no cotidiano.
O planejamento deve serfeito de forma a alcançar resultados positivos, em parceria com a família.
É importante reavaliar os resultados para que novos critérios sejam considerados de maneira democrática, sempre visando uma melhor educação e aprendizagem.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Trabalhando a diversidade na alfabetização de adultos (EJA)


Ilustração: Revista Escola



Foto: Revista Escola
Quando vêm para a escola, os adultos já trazem consigo uma bagagem de vida.
Muitos não têm o conhecimento científico, mas contam com a sabedoria popular, aquela que se aprende na educação da vida.
Eles vêm de lugares diferentes e têm muito a compartilhar em sala de aula. São costumes, alimentos, gostos musicais diversos.
O professor pode intermediar diálogos entre eles, para que compartilhem com os demais a sua cultura. É muito interessante promover atividades envolvendo as diferenças.

Ilustração: Revista Escola

Na maioria das vezes a palavra cultura significa apenas as preferências das classes dominantes, mas isso não é verdade.
O Brasil é um país rico em culturas.




Trabalhando a diversidade na educação infantil

  
                  http://discussaoemtornodeumlivro.blogspot.com/2011/04/dia-internacional-do-livro-infantil-2.html  (livro Infantil "Tanto, tanto")



  

    
   Desde cedo as crianças têm contato com discriminação e preconceito. Por isso é importante que a escola tenha brinquedos de várias culturas, livros que valorizem as diferenças, bonecas de diferentes raças.

Os pais têm de fazer parte desta iniciativa, analisando seu próprio comportamento com relação ao assunto para que possam dar bons exemplos aos seus filhos.
 Os professores precisam intervir, ao observar manifestações de preconceito e bullying.


 
                                            http://www.classicadistribuidora.com.br/conteudo.aspx?cont=28 (livro infantil "Laís, a fofinha"





Ilustração: Revista Escola


Comentário crítico a partir da intervenção da Profª. Drª. Elba (ciclos e progressão continuada)


Os ciclos já vêm sendo introduzidos no Brasil há muitos anos. É visível que essa estrutura educacional não foi totalmente analisada antes de ser implantada. Os ciclos vêm sendo usados como experiência, baseada em pesquisas constantes.
Tal experimento tem usado como "cobaias" os próprios alunos e se continuar sendo mantido, é necessário uma constante adaptação ao contexto social, histórico e cultural que envolve criança, família e escola.
O professor tem de estar muito bem preparado para enfrentar os problemas contemporâneos e a diversidade presente na escola e no mundo. Também tem de conhecer a cada aluno e avaliá-lo para refletir e por em ação uma prática pedagógica eficaz.
Com a progressão continuada o acesso dos alunos é maior, mas a educação tem deixado muito a desejar.
Se um dos objetivos é a democratização do ensino, não é possível que alguns dos alunos finalizem o "fundamental" sem terem aprendido nem o básico que é a alfabetização.



Ilustração: http://1.bp.blogspot.com/-wWKhCPdSdF8/TfFhpU_qyuI/AAAAAAAAAMs/J-NR9fPZWVU/s1600/8363668.jpg

Comentário crítico, a partir da intervenção do Prof. Dr. João Cardoso Palma Filho (ciclos e progressão continuada)



É muito importante reestruturar os tempos, currículos e métodos de ensino.
Os anos se passam e cada época traz diferentes necessidades para a educação. Porém, é necessário questionarmos o porque de cada mudança, ou seja, quais os reais objetivos. Será que esses interesses se referem à boa formação dos alunos ou à manutenção da predominância de classes sociais.
O professor é um personagem importante na função de conduzir os alunos à construção de seu próprio conhecimento. Portanto se trata de uma figura indispensável na elaboração de novas estruturas educacionais. Porém, ele é muitas vezes o último a saber sobre as decisões tomadas pelo Estado.
Quem está presente na sala de aula, no cotidiano com os alunos, acumula experiências suficientes que lhe dão autoridade para opinar com segurança.
A escola, outrora privilégio de uma classe social mais favorecida, hoje é considerada "ao alcance de todos", ou quase todos. Resta saber se esta democracia está em torno do edifício "escola", onde todos têm direito de entrar e sair ou se está num real ensino de qualidade que todos merecem.


Ilustração:http://www.dignow.org/post/progress%C3%A3o-continuada-como-entend%C3%AA-la-1358431-83774.html

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pedagogia e espaços educativos não-escolares.



Foto: aprendendoaensinar.wordpress.com


A educação formal e teórica nos dá base para a vida profissional, mas os problemas educacionais contemporâneos do dia a dia nos levam a repensar a prática pedagógica, constantemente, pois o educador precisar saber e se ater a como integrar o processo de educabilidade no contexto democrático social, não fazendo distinção de cor, raça, religião ou ainda do poder aquisitivo. Este educador tem que formar seus alunos para a vida. 
Não é certo prepararmos uma criança para "ser alguém na vida", ela já é alguém! Precisamos prepará-la fornecendo a ela conhecimento necessário para suas conquistas diárias! Não podemos esquecer que são crianças, não devemos coagi-las desejando que sejam o melhor, mas que busquem o melhor para todos do seu ambiente, socializando-se, mostrando que ninguém vive e sobrevive só!
Buscamos uma educação de qualidade e igual para todos, uma educação inclusiva; mas esquecemos que  se tudo isso existe, é porque existe a exclusão, a diferença, o preconceito. Paulo Freire busca o ensino de maneira igualitária, que o dia a dia da pessoa, seja um aprendizado, e que ela já nasce com  o saber comunitário que pode e deve ser compartilhado com o outro. Como foi dito na teleaula, o adulto não aprende com a criança, e sim, as crianças é que aprendem com os adultos! Tudo que é passado elas, fica marcado para o resto da vida. 
Elas são os frutos que colheremos amanhã, pelas sementes que plantamos hoje!!!  

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Vídeo de Pink Floyd


Uma releitura do vídeo de Pink Floyd
"Another Brick in The Wall"


Observamos no vídeo uma escola organizada com uma hierarquia, onde os alunos estão submissos aos professores que "martelam" seus conhecimentos para assim formar alunos dependentes de suas idéias, mas esquecem-se  que estes mesmos alunos possuem idéias próprias e que um dia podem  se rebelar contra tal metodologia.
Visamos uma escola onde o conhecimento e a aprendizagem caminham juntos, numa linha horizontal em que o professor supera paredes e tijolos para formar uma sociedade  livre e solidária.
Cabe a nós como futuros docentes buscar essa transformação.